quinta-feira, 31 de julho de 2008

1985 - Daniel Johnston - Continued Story

Continuação da história Hi, How Are You, que foi relançado em 1985 junto com o Continued Story. It's Over, Casper, são emendas dessas histórias. De bonecos a desenhos animados. De pavores a mistificações, como irmãos siameses. Até a presença necessária da guitarra em várias das músicas como no blues, Ain't No Woman Gonna Ma, ou Her Blues, Running Water Revisited, Fly Eye.

http://www.mediafire.com/?wh9n2uouzl4

1983 - Daniel Johnston - Hi, How Are You


É aqui onde as coisas começam a acontecer. Primeiro porque esse desenho se tornaria a referência de um músico. Segundo porque ele se estendeu a outros, como já é clichê falar no Kurt Cobain, contudo Jad Fair, Maurren Tucker, Yo La Tengo. Aqui ele alcança a Forma de sua música, que até então havia sido germinada no Yip/Jump Music. Musicas como Big Business Monkey, Walking The Cow, I Am A Baby (In My Universe), Hey Joe, na sua voz superposta como em No More Pushing Joe Around, junto aos dedilhados do piano e a síntese de todas as batidas anteriores, ou no ótimo blues Desperate Man Blues, afirmam isso.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

1983 - Daniel Johnston - Yip Jump Music


Junto com o Hi, How Are You, eu considero os dois discos clássicos do Daniel Johnston, aqui ele começa a destrinchar a suas batidinhas monumentais no piano, como em The Beatles, ou Sorry Entertainer e é aqui onde ele pôs uma das suas músicas mais conhecidas, Casper The Friendly Ghost. Eu não sei o que esse cara faz, mas ele tem um jeito único de ir junto com as suas músicas. É como se, além das melodias e das vozes infantis de sua musicalidade, aquela figura grotesca entrasse, de alguma forma em nossos ouvidos e ficasse por ali incomodando, até nos rendermos as peripécias dessa ou daquela harmonia, como em Don't Let The Sun Go Down On Your Grievances. O Yip Jump Music, antecipa a originalidade de Daniel Johnston.

1983 - Daniel Johnston - More Songs Of Pain

Juntamente com o Songs Of Pain, lançado sob o nome de The Early Recordings.

http://www.mediafire.com/?cmi4tmdtf2j

Mudcrutch - Mudcrutch - 2008

Esse disco está datado de 2008, mas a verdade é que as composições dele são da década de 70s, misturadas a algumas mais recentes.
No inicio dessa década, o guitarrista Tom Petty fazia parte do Mudcrutch, mas o grupo durou pouco tempo de vida, o suficiente para lançarem um single, Depot Street(1975). Após esse single, Tom Petty saiu do Mudcructh e fez carreira com o Heartbreakers. Mais de trinta anos depois ele se junta aos guitarristas Tom Leadon e Mike Campbell, o baterista Randall Marsh e o tecladista Benmont Tench, para lançar esse disco homônimo.
Destaque para Shady Grove (pela parecença com uma música cantada pela Sandy Denny, no Liege & Lief, disco de 1969 do Fairport Convention), para os quase dez minutos de Crystal River, Lover of The Bayou, Scare Easy, Six Days on The Road.

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terça-feira, 29 de julho de 2008

1983 - Daniel Johnston - The What Of Whom


Eu fui injusto em destacar essa ou aquela música do Don't Be Scared, portanto não farei isso aqui...


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segunda-feira, 28 de julho de 2008

1982 - Daniel Johnston - Don't Be Scared

Mais um do Danny ...
Destaque para Going Down, que é uma música a dedo, The Story Of An Artist, Cold Hard World, I Had Lost My Mind, The Sun Shines Down On Me e as conversações, que são músicas sem instrumentos...










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2008 - Billy Bragg - Mr. Love and Justice


Eu possuo o costume, de todas as vezes que estou postando um álbum ou conversando com alguém sobre ele, fazer isso o escutando, talvez isso funcione para afirmar ainda mais o que vai ser dito ou ritmicar as palavras, dança-las, mas, quantas vezes eu teria que escutar o Mr. Love and Justice para acreditar em qualquer afirmação que fosse fazer sobre ele? Tudo bem que não se compara a magnitude do disco feito em parceria do Wilco, com canções inacabadas do Woody Guthrie, O Mermaid Avenue, mas Billy Bragg trás sua maturidade, não apenas de idade, já que está pelos cinqüenta, mas a humana, a de que há um dualismo entre amor e justiça, que é superada pela canção.
O disco está dividido em duas partes: "Band Version" e "Solo Version", com as mesmas faixas em ambas versões.
“I Keep Faith”, trás a participação de Robert Wyatt, e possui a simplicidade de primeira canção, traduz-se como um umbral, mas confunde se é da justiça ou do amor.
Em “I Almost Killed You” já sabemos que porta é essa quando ele fala: “Você vê um arco-íris / Eu vejo uma nuvem escura / Você vê novos amigos / Eu vejo uma multidão má / Eu quase lhe matei com meu amor”
Mas outra vez nos confundimos em “M For Me” : “Seus problemas agora são nossos”
E então dialeticamente ele profere unindo esses dois Senhores sob um rock distorcido e batidas de violões com a alcunha de “The Beach is Free”: “Os campos pertencem aos fazendeiros / As florestas pertencem ao rei / Hoje em dia nossos prazeres estão cercados / Temos que pagar por tudo / Mas a praia está livre”.
Em varias músicas a tematica é o prazer associado a algum fator político, como na baladinha “The Johnny Carcinogenic Show”, em que diz: “Vi um garoto na televisão ontem / Ele estava vendendo uma tonelada de veneno / Uma mulher perguntou: Como você pode fazer isso? / Ele respondeu: o segredo é agarrar os jovens / Eu não posso ser responsabilizado pelo que as crianças aprendem / Sou responsável apenas em dar algum retorno aos meus investidores”, e noutra parte ainda diz: “A pobreza é tóxica, todos sabem”.
Falar de amor é, talvez, falar de uma estética amorosa. Falar de Justiça, é falar de ética, em se trantando de ação.
Billy Bragg com Mr. Love and Justice mostra um novo conceito, que é a Ética Estética, ou Ação Bela, apaixonante, madura.



http://www.mediafire.com/?m6mg3t2ycxx

domingo, 27 de julho de 2008

1979 - Daniel Johnston - Tapes




A verdade é que eu deveria ter começado a postagem da discografia do Daniel Johnston por este Bootleg, com direito a All You Need Is Love, dos Beatles.

http://www.mediafire.com/?tcdmvmbxyjz

Sessão Discografia Daniel Johnston

1981 - Songs Of Pain



Daniel Johnston é um artista da mais alta sinceridade, que por meio das harmonias de seu violão e piano, consegue falar de si tão espontaneamente, e fazendo isso parece que fala de mim e de você.
Mas não é assim que reconhecemos um artista?
Um artista não é aquele que falando de seu destino, toma nota do destino de toda a humanidade?
Então o Daniel Johnston o é.
Difícil pra mim falar do Songs Of Pain, ou eleger alguma música à parte de todo o albúm, as músicas são muito peculiares entre si, mas trazem um fio condutor entre elas, que talvez seja essa mesma sinceridade,que se tornou marca do trabalho do Daniel.
E essa Musa que passeia ao longo de suas músicas, se traveste em coversações, discussões caseiras, ruídos, de qualquer espécie, até um pedido a Laurie, sua Amada, para dizer: "I Love You Danny", não passa distraidamente.
Não existe o conceito de erro ou acerto na obra do Danny, porque qualquer escapadela cai no lo-fi, no simples, tosco.
O Daniel Johnston não é simplesmente um artista folk, ele é já um personagem Folklórico...