terça-feira, 5 de agosto de 2008

1995 - Eliott Smith - Elliott Smith


Poucas vezes eu quis viver tanto, como quando nos instante em que eu escutei Elliott Smith, o que ele me fala, no entanto, eu preferir não me perguntar, visto que a pergunta funcionaria aqui como uma ferrugem funciona num ferro. Pela oxidação, este metal, quando entra em contato com o oxigênio, se deteriora, perdendo pouco-a-pouco a materia "original". Ou seja a pergunta seria o limite do sentimento, nesse caso. O oxigênio, que antes era essencial para a vida, torna-se o motivo da sua inexistência. Prefiro a oscilação da respiração, ofegar, pra que exista o apego a mínima parcela de ar. Por que a música é feita de Ar. Quantas pessoas não são essas duas silhuetas dessa capa de 1995? Enfim, gosto de artistas que usam os elementos da vida, usam-se como referências para o que fazem, e não idéias simplesmente, ou pormenores e detalhes técnicos, como uma obra pré-fabricada para o julgamento. E Elliott Smith é um desses artistas, que, acredito pela sinceridade de sua obra, se necessário fosse, até se trancaria numa jaula para expôr sua música, como aqueles personagens circenses, que posssuem em si algo de excêntrico, ou o Artista da Fome de Kafka, incompreendido quanto a sua inclinação de artista.

http://www.mediafire.com/?bxxmmty9xwf

Um comentário:

b.a. disse...

"invalid file" não da para colocar outra vez?